Synopsis
De segunda a sexta-feira, sob forma de entrevista, analisamos um dos temas em destaque na actualidade.
Episodes
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Saída de Mali, Níger e Burkina Faso da CEDEAO, "organização deve evitar que se repita"
29/01/2025 Duration: 07minO Mali, Níger e Burkina Faso, liderados por regimes militares no poder após golpes de Estado, saíram esta quarta-feira, 29 de Janeiro, oficialmente da CEDEAO. Os três países, unidos na Aliança dos Estados do Sahel, desde Julho de 2023, acusam a CEDEAO de impor sanções injustas e de não oferecer apoio eficaz na luta contra o jihadismo. O investigador e antigo comissário da CEDEAO, Mamadú Jao, afirma que a decisão reflecte "o apoio popular, mas alerta que só o tempo dirá se foi a melhor escolha". RFI: A insatisfação popular com a CEDEAO ficou evidente nas manifestações que celebraram a saída dos três países da organização, reforçando a ideia de que não se trata apenas de uma decisão política, mas também amplamente apoiada pela população?Mamadú Jao: Termina hoje o período de reflexão de seis meses concedido a estes três países, e certamente, a partir de hoje, já estarão formalmente fora da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental. Podemos entender isso como uma decisão amplamente apoiada pelas popula
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RDC: "A comunidade internacional já deveria ter condenado o Ruanda"
28/01/2025 Duration: 09minO leste da República Democrática do Congo está a ser palco de violentos combates entre os rebeldes do M23, apoiados pelo Ruanda, e o exército regular congolês. Há relatos que dão conta de que partes da cidade de Goma, capital da província do Norte Kivu, estão agora nas mãos deste grupo rebelde. Até ao momento, pelo menos 17 pessoas morreram e quase 400 ficaram feridas. Em entrevista à RFI, Osvaldo Mboco, analista político angolano começa por relatar-nos aquilo que se sabe até ao momento sobre a situação no terreno, defendendo que a comunidade internacional já deveria ter condenado o Ruanda.RFI: O que se sabe até ao momento sobre a situação no terreno?Osvaldo Mboco: O que se sabe é que o M23 tomou de assalto Goma, que é uma das cidades importantes no leste da RDC. Também se sabe que muitos soldados ou militares do exército regular foram capturados pelo M23 e há algumas imagens que ainda são um pouco confusas, que têm a ver com alguns soldados da República Democrática do Congo estarem a ser escoltados pela for
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80 anos da Libertação de Auschwitz: "Neste dia assinala-se a matança dos judeus”
27/01/2025 Duration: 09minAssinala-se nesta segunda feira, 27 de Janeiro, os 80 anos da libertação de Auschwitz. Mais de 1,1 milhões de pessoas foram assassinadas neste campo de concentração e os historiadores afirmam que a maioria, cerca de 1 milhão, eram judeus. Miriam Assor, jornalista, autora e membro da comunidade judaica de Lisboa, afirma que neste dia se assinala a “matança dos judeus” e revela que "apesar da neutralidade portuguesa na II Guerra Mundial, houve portugueses que morreram nos campos de concentração". Qual é a importância desta data para a comunidade judaica?Neste dia 27 de Janeiro - dia em que tropas soviéticas entraram finalmente em Auschwitz - assinala-se uma matança, uma tentativa de genocídio direccionado ao povo judeu. Foram assassinadas 1,5 milhões de pessoas, em Auschwitz, sendo que a esmagadora maioria eram judeus.Porquê os judeus? Porque o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial foram direccionadas para o extermínio dos judeus. Depois houve as excepções. Refiro-me aos comunistas, homossexuais, testemunhas de
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Alberto Neto: "Os angolanos estão lá", a combater pela Rússia contra a Ucrânia.
24/01/2025 Duration: 32minO envolvimento de militares angolanos a combater pela Rússia contra a Ucrânia, a ideia Pan-africanista de unir Angola e RDC para fazer um único país ou a ausência de democracia em Angola, são alguns temas abordados por Alberto Neto na entrevista à RFI. António Alberto Neto foi membro do Bureau Político e do Comité Central do MPLA, e é o autor da bandeira do partido de onde saiu em 1973 em protesto contra "a formação de uma elite de corruptos e radicais".Antes de abandonar o partido, foi nomeado pelo Presidente Agostinho Neto, seu tio, como representante do MPLA nos países nórdicos.Missão durante a qual conseguiu apoios importantes para a luta dos movimentos de libertação nas ex-colónias portuguesas. Após o 25 de Abril de 1974 regressa a Luanda. Foi o primeiro decano da Faculdade de Direito da Universidade de Angola. Mas, no fim de 1975 foi exonerado e proibido de dar aulas ou exercer cargos de chefia.Em 1991 fundou o Partido Democrático Angolano (PDA). Concorreu às eleições presidenciais de 1992 e foi o 3º ca
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Forúm de Davos: Adesão plena de Timor-Leste à ASEAN prevista para Maio
24/01/2025 Duration: 11minO Presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, participou no Fórum Económico Mundial de Davos, destacando a importância da digitalização para a juventude timorense e a adesão do país à ASEAN. A adesão plena de Timor-Leste à ASEAN é "uma prioridade" e deve ocorrer no mês de Maio, afirmou José Ramos Horta. Esta é a sua segunda participação no Fórum de Davos. Qual é o interesse em se deslocar a este evento?José Ramos Horta: Creio que esta é a minha quarta participação: participei no início da independência de Timor-Leste, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros. Depois, participei em 2014, quando era representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau e depois, em 2023, já como Presidente e agora de novo. A evolução da situação mundial é óbvia, para melhor nalgumas áreas, como a digitalização e a inteligência artificial. Mas, noutras áreas, obviamente, em outra dimensão, muito grave. Começamos em 2020 com a pandemia, com grande impacto nas economias nacionais, um empobrecimento ainda maior
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"Davos não deixa de ser um supermercado de ideias"
23/01/2025 Duration: 17minO Fórum Económico Mundial de 2025, em Davos, reúne mais de 3000 líderes para discutir questões geopolíticas, económicas e tecnológicas. A ministra do Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça Carvalho, participa no fórum sob o tema "Colaboração para a Era Inteligente", destacando a urgência de usar inovações tecnológicas de forma ética para enfrentar desafios globais. RFI: O que se pode esperar da edição deste ano do Fórum Económico em Davos?Maria da Graça Carvalho: A nossa participação, a participação portuguesa, tem sido muito útil. Eu, como ministra com a pasta da Energia, levei a mensagem de que Portugal é um país com uma quantidade abundante de energias renováveis a preços acessíveis. Estamos com um plano ambicioso de produção de hidrogénio de origem renovável, o que nos torna um país seguro e estável. Estas políticas de energia têm o apoio dos maiores partidos, tanto do governo quanto da oposição. Como foi demonstrado agora no Parlamento, com a aprovação praticamente generalizada do Plano Nacional
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“Israel mantém pressão para tirar partido das negociações que vão ser difíceis”
22/01/2025 Duration: 08minDepois da trégua em Gaza, Israel lançou uma operação na Cisjordânia. Pelo menos oito pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas num ataque israelita ao campo de refugiados de Jenin. Kamel Abu Rab, governador de Jenin, fala em "invasão" do campo de refugiados. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirma que se tratou de uma operação antiterrorista contra o "eixo iraniano". Vítor Ramon Fernandes, professor auxiliar na Universidade Lusíada de Lisboa e professor adjunto da Sciences Po Aix en Provence, afirma que devido à fragilidade do cessar-fogo, Israel está a manter pressão para tirar partido das negociações que vão ser extremamente difíceis. O que procura o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com esta operação na Cisjordânia?Toda a questão palestiniana é uma questão que continua a ser importante para Israel. Ou seja, no sentido de manter a pressão e também tirar partido da posição de força, em que Israel se considera, para as negociações que vão ser extremamente difíceis. Es
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"Para os Estados Unidos de Donald Trump, África não é uma prioridade"
21/01/2025 Duration: 12minDonald Trump tomou posse como 47.º Presidente dos EUA, levantando incertezas quanto à política externa, especialmente com o continente africano. No seu primeiro mandato, Trump mostrou pouco interesse pelo continente africano. O docente da Escola Superior de Relações Internacionais da Universidade Joaquim Chissano, Calton Cadeado, acredita na manutenção do status quo nas relações EUA-África e observa a saída dos EUA da OMS e do Acordo de Paris como um reforço da postura unilateral de Donald Trump. RFI: Donald Trump descreveu o início da sua gestão como uma "era dourada", prometendo apostar na prosperidade americana. Por outro lado, diversos líderes africanos manifestaram interesse em fortalecer os laços com os EUA, destacando esperanças em parcerias económicas e cooperação mútua. O que se pode esperar das relações entre os Estados Unidos e o continente africano nos próximos quatro anos?Calton Cadeado: À primeira vista, é esperar mais do mesmo. Não há grandes alterações. Uma grande evidência disso é o número de
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"Donald Trump vai ser essencialmente um Presidente para Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg"
20/01/2025 Duration: 18minDonald Trump toma posse hoje como 47º Presidente dos Estados Unidos da América e a incerteza paira sobre Washington - e sobre o Mundo - sobre as suas prioridades. Desde a deportação em massa dos imigrantes ilegais, redução dos apoios às renováveis e potencial expansão do território, João Pedro Ferreira, investigador na Universidade da Vírginia considera que Trump será um Presidente para os super ricos e fará o que beneficiar as grandes empresas norte-americanas. Donald Trump regressa hoje à Casa Branca, mas apesar de já ter cumprido um mandato entre 2017 e 2021, a incerteza sobre as suas acções marcará os primeiros 100 dias de mandato. Por um lado porque o novo Presidente já multiplicou as promessas megalomanas ligadas à deportações de milhões de imigrantes ou a um novo encerramento das fronteiras, do outro porque apesar de os republicanos deterem a maioria no Congresso, não é claro que estas polémicas medidas agradem a todos os conservadores - já que vão perturbar em larga a escala a economia norte-americana
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“A diversificação económica vai mudar o paradigma de Angola”
17/01/2025 Duration: 06minO ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, integrou a delegação do Presidente João Lourenço durante a visita de dois dias a Paris, capital francesa. Em entrevista à RFI, o responsável pela diplomacia angolana fez o balanço desta viagem de 48 horas, sublinhado que a diversificação económica vai mudar o paradigma de Angola. Que peso tem esta visita para a diversificação da economia angolana? Uma promessa antiga do Presidente João Lourenço, que tarda a fazer sentir-se no país.Não, eu não diria isso, que é uma promessa que tarda, porque o desenvolvimento é um processo. Portanto, nós não podemos medir o horizonte temporal do desenvolvimento. A razão pela qual, países ditos desenvolvidos, continuam desenvolver-se. Para nós, essa lógica também é válida. Temos estado a trabalhar para [esse desenvolvimento], tratando com todos os nossos parceiros, incluindo talvez o parceiro actual, que é a República Francesa que estamos a visitar.Portanto, é um processo que está em contínuo. E temos estado a trabalhar
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RDC/Ruanda: "Não me parece que a resolução do conflito passe pela mediação de Angola"
16/01/2025 Duration: 06minO Presidente de Angola, João Lourenço, inicia nesta quinta-feira, 16 de Janeiro, uma visita de Estado de 48 horas a França a convite do homólogo Emmanuel Macron. Para além da cooperação bilateral, os dois estadistas devem abordar os conflitos políticos no continente africano, nomeadamente a crise entre a RDC e o Ruanda. O sociólogo angolano, David Boio, não reconhece os ganhos da diplomacia de João Lourenço e mostra-se céptico quanto à mediação angolana no conflito que opõe a RDC ao Ruanda. A presidência francesa reconhece “os esforços de Angola” ma mediação do conflito que opõe a RDC ao Ruanda. Que análise faz da mediação angolana? Penso que a nível da presidência pode-se ter colocado muitas expectativas no sucesso desta mediação, inclusive quando atribuíram a João Lourenço o título de Campeão da Paz. Não me parece que a resolução do conflito passa por essa mediação. É preciso saber que nestes processos há questões práticas, o Presidente João Lourenço nem sequer fala francês, nem inglês. Como é que são fe
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"França quer mostrar ao mundo que tem relações fortes com os países africanos"
16/01/2025 Duration: 08minO Presidente de Angola, João Lourenço, inicia nesta quinta-feira, 16 de Janeiro, uma visita de Estado de 48 horas a França a convite do homólogo Emmanuel Macron. Esta deslocação vem reforçar os laços entre os dois países, numa altura em que França vê em Angola um parceiro estratégico, tanto no plano económico como diplomático. Em entrevista à RFI, Sérgio Calundungo, coordenador do Observatório Político e Social de Angola - OPSA, afirma que esta visita ocorre num contexto em que Angola procura potenciais investidores e a França quer mostrar ao mundo que tem relações fortes com países africanos. O que é que se pode esperar desta visita de 48 horas do chefe de Estado angolano, João Lourenço, a França?As autoridades angolanas tentarão expor as potencialidades com o objectivo de atrair o interesse de potenciais investidores de França. Angola é um país que tem imenso potencial, mas este potencial convive com um cenário de poucos recursos. Há uma necessidade gritante de investimentos para poder alavancar a sua econo
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Daniel Chapo no poder: "vai ser importante criar um ambiente de paz para pôr em marcha o seu plano"
15/01/2025 Duration: 15minFoi investido hoje em Maputo Daniel Chapo, como quinto Presidente da República de Moçambique, num contexto político tenso. Declarado vencedor das eleições gerais de 9 de Outubro com um pouco mais de 65% dos votos, o actual secretário-geral da Frelimo tomou posse sob apertado dispositivo de segurança para ele e os seus 2.500 convidados, depois de semanas de violentos protestos liderados pelo seu mais directo adversário, Venâncio Mondlane, com um balanço de cerca de 300 mortos segundo a sociedade civil. Primeiro Presidente moçambicano nascido depois da independência, Daniel Chapo, 48 anos, era tido até agora como um responsável discreto. Contudo, no seu primeiro discurso como Presidente, quis apresentar-se como um líder de "ruptura". Ao defender a união no país e "a estabilidade social e política" como "prioridade das prioridades", Daniel Chapo falou no “início de uma nova fase” da “jornada de consolidação” e da construção de uma “nação soberana e próspera”, projectos que deveriam materializar-se, na sua óptica
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Incêndios em Los Angeles à prova dos ventos fortes
14/01/2025 Duration: 10minNa Califórnia, nos Estados Unidos, a área de Los Angeles está a ser palco de violentos incêndios que têm deixado vasto rasto de destruição e, também, mataram pelo menos 24 pessoas.Guenny Pires é um cineasta a residir na região à qual ele acaba de regressar proveniente de Cabo Verde.Ele relatar à RFI as imagens que tem testemunhado desde que chegou de volta a Los Angeles. Guenny Pires, cineasta radicado na região de Los Angeles:Durante a viagem, o avião passa pelo lado leste de Los Angeles, onde tem neste momento a maior quantidade de fogo. Mas pode-se reparar, durante a caminhada, o percurso do aeroporto para onde estou neste momento... pode-se ver várias destruições, sobretudo no lado do Pacífico.No lado onde começou o fogo, com muitas destruições, sobretudo com pessoas muito em baixo, com situações bastante delicadas. E muita movimentação de pessoas do corpo do bombeiros e corpo de polícia a tentar fazer de tudo para apaziguar este desastre que infelizmente ainda continua. Com várias dificuldades, sobretud
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ADI diz que São Tomé e Príncipe vive situação "anormal" e que nomeação de Américo Ramos é uma "surpresa"
13/01/2025 Duration: 07minO imbróglio político em São Tomé e Príncipe é uma "situação anormal" segundo o partido maioritário ADI, motivado por "razões pessoais" do Presidente Carlos Vila Nova, segundo explicou à RFI o secretário-geral do ADI, Elísio Teixeira. Numa semana, São Tomé e Príncipe teve três primeiros-ministros diferentes. Na segunda-feira passada, Patrice Trovoada foi destituído pelo Presidente Carlos Vila Nova com acusações de deslealdade institucional, com a nomeação, entretanto, sob indicação do partido maioritário ADI, de Ilza Amado Vaz. Com a divulgação da lista de ministro da então primeira-ministra a acontecer antes do aval final do Presidente, Ilza Amado Vaz apresentou a sua demissão que levou depois à sua exoneração, com o Presidente a escolher no final do dia de ontem Américo Ramos como novo primeiro-ministro.Do lado do ADI, mesmo se se trata de um antigo secretário-geral do partido, esta decisão não se compreende, já que o partido tinha sugerido o nome do advogado Adelino Pereira. Em entrevista à RFI, Elísio Teix
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Carlos Vila Nova podia ter utilizado "outros mecanismos" antes de destituição
10/01/2025 Duration: 09minO antigo candidato às presidenciais Eugénio Tiny disse em entrevista à RFI que o Presidente Carlos Vila Nova tinha outros mecanismos antes de demitir Patrice Trovoada, como convocar a Assembleia Nacional. Já as prioridades para o novo Governo de Ilza Amado Vaz são a apresentação de um Orçamento do Estado, assim como o pagamento de salários em atraso na saúde e na educação. Ilza Amado Vaz é a nova primeira-ministra de São Tomé e Príncipe, após a destituição do Governo de Patrice Trovoada na segunda-feira. Ilza Amado Vaz era até agora Ministra da Justiça, da Administração Pública e dos Direitos Humanos. Trata-se da terceira mulher a chefiar São Tomé e Príncipe.Para Eugénio Tiny, ex-candidato às presidenciais e antigo vice-presidente da Assembleia Nacional, Ilza Amado Vaz é "uma personalidade de valor", mas contesta a organização do país, indicando que o Presidente Carlos Vila Nova podia ter recorrido a outras medidas antes de destituir o Governo."Temos que ser sinceros, nada funciona. Quando [o Presidente] fala
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Aldeias Infantis SOS de Cabo Verde implementam projecto de combate ao abuso sexual
10/01/2025 Duration: 09minAs Aldeias Infantis SOS de Cabo Verde implementam a partir deste mês de Janeiro o projecto “Djunta Mô” que pretende ajudar no combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes. As Aldeias Infantis SOS de Cabo Verde implementam a partir deste mês de Janeiro o projecto “Djunta Mô”, que significa “só todos juntos conseguimos” para ajudar no combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes.“Este projeto nasce no seguimento de um diálogo político já realizado anteriormente pela União Europeia em Cabo Verde, em que os atores da sociedade civil, neste diálogo apontaram a questão do aumento da problemática do abuso sexual das crianças e adolescentes ou exploração sexual das crianças e dos adolescentes e que haveria a necessidade do seu combate, verificar, portanto, qual é a debilidade. Uma das debilidades encontradas é a questão da rede de proteção, portanto, estarei explicando que um dos objetivos, além do combate em si ao abuso sexual nas crianças e adolescentes, bem como a questão da exploração, mas um
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António Feijó Júnior publica novo livro sobre petróleo angolano
10/01/2025 Duration: 12minAntónio Feijó Júnior apresentou recentemente, em Lisboa, o livro "Refinação, armazenagem, distribuição e comercialização de derivados do petróleo. O papel dos biocombustíveis". A RFI falou com o autor sobre as novas refinarias a serem construídas em Angola, a exportação de derivados do petróleo para países vizinhos, a indústria petroquímica, os biocombustíveis e a redução da emissão de CO2. Oiça aqui. António Feijó Júnior tem largos anos de experiência na indústria petrolífera, em Angola e no estrangeiro, no sector público e privado. O vasto conhecimento técnico, acumulado ao longo de uma vida profissional dedicada ao "ouro negro" permite-lhe tornar acessível a complexidade da indústria petrolífera.Depois de em 2017 ter lançado o livro "Petróleo uma indústria globalizada", um trabalho com foco no "upstream", que compreende as actividades de exploração e produção de petróleo, António Feijó Júnior apresentou recentemente, em Lisboa, o livro "Refinação, armazenagem, distribuição e comercialização de derivados do
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"Regresso de Mondlane reafirma compromisso com os eleitores"
09/01/2025 Duration: 08minVenâncio Mondlane, líder da oposição moçambicana, regressou esta quinta-feira, 9 de Janeiro, a Maputo após mais de dois meses fora do país, contestando os resultados das eleições gerais. Disponível para o diálogo, criticou as autoridades, acusando-as de estar a cometer um "genocídio silencioso" contra o povo. "O regresso de Mondlane significa o cumprimento do seu compromisso com os eleitores", afirma o investigador no Centro de Integridade Pública, Ivan Maússe. RFI: O que significa o regresso de Venâncio Mondlane e como é que está a ser vivido este dia, aí, na capital moçambicana?Ivan Maússe: O regresso de Venâncio Mondlane, que foi o candidato presidencial pelo partido do Podemos e ficou em segundo lugar, significa o cumprimento do seu compromisso com os eleitores. Apesar de contestar os resultados eleitorais, Mondlane conseguiu consolidar um apoio a nível nacional, quebrando divisões regionais e étnicas. Ele conseguiu unir o país e tocar o coração de muitas pessoas, especialmente das que se sentem desampara
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Proposta da ADI de Hélio Vaz de Almeira é "sensata"
08/01/2025 Duration: 09minO Presidente são-tomenses Carlos Vila Nova demitiu o governo de Patrice Trovoada, alegando incapacidade em enfrentar desafios. O chefe de Estado deu 72 horas para a ADI indicar um novo líder. Esta tarde, a ADI propôs o antigo ministro das Finanças e antigo governador do Banco Central, Hélio Vaz de Almeida, para o cargo primeiro-ministro. O sociólogo Olívio Diogo afirma que Hélio Vaz de Almeira "é uma proposta sensata". RFI: Como é que reage ao nome proposto pela ADI, para o cargo do primeiro ministro, o de Hélio Vaz de Almeida?Olívio Diogo: A proposta de Hélio Vaz de Almeida, apresentada pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada, é uma proposta sensata. Trata-se de uma pessoa cuja competência não deixa dúvidas. Também não há questionamentos quanto ao seu equilíbrio no que diz respeito ao poder económico e político. Este é um indivíduo plenamente capacitado para dirigir a nação e impulsionar o país tanto económica quanto politicamente. Este nome é, a meu ver, um nome consensual. Não vejo razões para que o Presid