Kundalini, O Fogo Espiritual

  • Author: Ernesto Bono
  • Publisher: Clube de Autores
Try it Now Firm without compromise. Cancel whenever you want.

Synopsis

Esta obra, entre outras coisas, trata também do fogo físico, sim, mas trata principalmente da Kundalini, ou o fogo interior (o Fogo Espiritual, Espírito Santo). E trata inclusive das paixões humanas, e também do calor, dos fótons, da luz e da escuridão físicas. Trata do espaço e do tempo, da pretensa fisicalidade das coisas, e decifra o movimento... O criticismo aqui aplicado inverte tudo o que é consagrado, daí porque o fogo físico -- que de físico não tem nada -- nem sempre queima. E a luz nada tem a ver com hipotéticos fótons que viajariam a 300.000 quilômetros por segundo, num espaço e tempo pensados e completamente impossíveis. Este, portanto, seria outro ensaio que lida com o que há de mais importante na ciência, na filosofia e na cultura em geral: A Kundalini ou o Espírito Santo no próprio Homem. Sim, o fogo nem sempre queima, a luz nem sempre ilumina; entrementes, no íntimo da mente observadora pretensamente personificada há algo que queima vorazmente, como as paixões, e também ilumina perfeitamente, como a Verdadeira Sabedoria. No entanto, amigos, por que o fogo nem sempre queima e por que a luz pretensamente física nem sempre ilumina? Ora, porque sem mente ego-personificada não há fogo físico, nem há clarão, nem calor, nem cinzas. Sem mente ego-personificada não há luz nem sombras físicas. Com a mente ego-personificada só há aparências e faz-de-conta, e que são exatamente aquilo que os orientais chamam de Maya. Esta então se confronta com a ignorância-ego primordial (também chamada avidya, no Oriente). E se assim é, a mente personificada precisa urgentemente liberar-se de todos os entulhos subjetivos e objetivos que o pensamento inventou e acumulou. Sim, o buscador sincero precisa logo fazer uma legítima higiene interior. Ademais, de fato, se precisa de novos paradigmas para o Entendimento, a fim de que a velha teoria do conhecimento vigente pare de nos obsequiar mentiras e caducidades.