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Saída de Mali, Níger e Burkina Faso da CEDEAO, "organização deve evitar que se repita"

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O Mali, Níger e Burkina Faso, liderados por regimes militares no poder após golpes de Estado, saíram esta quarta-feira, 29 de Janeiro, oficialmente da CEDEAO. Os três países, unidos na Aliança dos Estados do Sahel, desde Julho de 2023, acusam a CEDEAO de impor sanções injustas e de não oferecer apoio eficaz na luta contra o jihadismo. O investigador e antigo comissário da CEDEAO, Mamadú Jao, afirma que a decisão reflecte "o apoio popular, mas alerta que só o tempo dirá se foi a melhor escolha". RFI: A insatisfação popular com a CEDEAO ficou evidente nas manifestações que celebraram a saída dos três países da organização, reforçando a ideia de que não se trata apenas de uma decisão política, mas também amplamente apoiada pela população?Mamadú Jao: Termina hoje o período de reflexão de seis meses concedido a estes três países, e certamente, a partir de hoje, já estarão formalmente fora da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental. Podemos entender isso como uma decisão amplamente apoiada pelas popula