Artes

Tânia Carvalho homenageia Boulez em "Nem tudo é visível, nem tudo é audível"

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Este fim-de-semana, o Museu de Arte Moderna de Paris abriu as portas ao mais recente trabalho da coreógrafa portuguesa Tânia Carvalho. "Nem tudo é visível, nem tudo é audível" é uma criação concebida em homenagem a Pierre Boulez, por ocasião do centenário do compositor francês. A performance envolve mais de trinta alunos dos Conservatórios Nacionais de Lyon e Paris e propõe uma deambulação coreográfica, musical e museológica. “Nem tudo é visível, nem tudo é audível” transforma o museu numa partitura em movimento, onde o público é convidado a traçar o seu próprio percurso sensorial, que acaba por ser fragmentado e único. A deambulação impossibilita uma visão total da obra e convida o espectador a perder-se entre o (in)visível e o (in)audível. “Não é preciso estar sempre presente em todo o lado nem saber sempre o que se passa em todo o lado. Às vezes é bom deixar escapar coisas, porque o que é para vir ter até nós, vem”, afirma Tânia Carvalho, que acrescenta que o titulo da performance surgiu da própria experiê